quinta-feira, 16 de outubro de 2008

“Não sou o presidente Bush”

Enfim MCcain reagiu! Tive a oportunidade de assistir alguns trechos do debate entre Barack Obama e John MCcain ontem a noite, e o que vi foi uma reação do até então cansado veterano de guerra. Nos debates anteriores MCcain me pareceu estático, sem reação, imaginando uma possível vitória de seu adversário. Ontem não! Ontem ele me pareceu mais confiante, mais desafiador, até mais motivado.
Manteve Obama na defensiva, e colocou a “pulga” da desconfiança nos americanos ao lembrar o envolvimento de Obama com William Ayers, fundador de um grupo responsável por atentados contra o Pentágono e o Congresso nas décadas de 60 e 70. Obama por sua vez não parecia confortável como nos outros debates, e quando se sentia encurralado fixava seu olhar à câmera, e não para seu adversário como nos debates anteriores.

MCcain ainda deu o tom ao debate quando enfim disse: “"Senador Obama, não sou o presidente Bush. Se o sr. quisesse ter concorrido contra o presidente Bush, deveria ter concorrido há quatro anos", afirmou.
Ponto para MCcain! Se descolar de Bush e demonstrar que é um “republicano rebelde” nessa altura do campeonato, faltando apenas 19 dias para a eleição, é fator importantíssimo para uma tentativa de virada do Senador do Arizona.
Além disso, esse formato beneficiou MCcain, pois suas limitações físicas são desconfortáveis ao olhar, mesmo que inconscientemente.

Mas Obama não desceu do pedestal, ficou nervoso sim, mas manteve sua postura de grande orador, e não cometeu nenhuma gafe. Ele sabe falar, e como falar. É mais sagaz, sabe usar o vídeo. Mas não acredito em sua sinceridade!

Acho-o conveniente demais. Prefiro MCcain que é a favor do etanol brasileiro, tem posições mais claras. É a favor de guerras? Sim, mas é imensamente mais flexível que Bush, e por ser mais flexível tem que conviver com as criticas dos republicanos mais ferrenhos que o tacham de “liberal demais”. E essa questão de guerra é uma cultura predominante nos norte-americanos, tanto é assim, que Obama também já disse em algumas oportunidades que poderia mandar tropas ao Paquistão para procurar terroristas.

Enfim, MCcain me parece mais sincero, é conservador, mas assume suas posições, é mais coerente, tem maior conhecimento em política externa, e não joga com as palavras e multidões como Obama. Não acredito em Obama, e nem na capacidade dele de ser um bom presidente para os EUA.
Prefiro o veterano de guerra MCcain, do que o pop star político do momento Obama.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Preguiça.

Nossa! Faz muito tempo que não escrevo neste tão querido espaço. Peço desculpas a minha meia dúzia de leitores que acessam a este humilde blog em busca de uma nova postagem. Acontece que meus dias tem sido de pura falta de inspiração, e de muito cansaço, físico e mental.
Não sei o que ao certo tem motivado tamanho cansaço, sei porem que ele tem sido avassalador, do tipo de não conseguir trabalhar com ânimo, estudar com vontade, ir passear com alegria. Nada, absolutamente nada, tem me animado. Não é estranho?
Preguiça de trabalhar, de estudar, tudo bem! É normal! Mas preguiça de sair para bater perna, de sair para conversar com amigos? Ai, alguma coisa de muito estranho está acontecendo comigo e preciso saber urgente o que é. Isso tem me atrapalhado um bocado, pois não consigo me organizar e levar adiante projetos, e tarefas que preciso cumprir o quanto antes. É extremamente desgastante essa falta de motivação, mas espero que esse cenário mude o quanto antes. Acho que com disciplina e um pouco mais de foco conseguirei contornar essa minha fase “preguiçosa”.

Ah, e tenho tido muita vontade de comentar com vocês vários assuntos, mas cadê a coragem? Também faltou tempo vai, às vezes acho que sou severo demais comigo mesmo! Quero fazer tudo ao mesmo tempo, numa vontade insana de abraçar ao mundo.
Bom como estava falando (ai, essa minha personalidade dispersa), queria muito comentar algumas coisas com você, como por exemplo, a minha alegria em ver o SBT recuperando parte da audiência perdida, e fazendo isso com muita criatividade e inovação, oferecendo propostas de entretenimento simples e bom. Está de parabéns, mais a frente quero falar com mais afinco sobre o quanto torço e o porquê torço pelo SBT.

Estou lendo o Xangô de Baker Street, do Jô Soares! Conhecidíssimo, mas nunca tive o ímpeto de buscar para ler, até que fui a casa de uma amiga e vi em sua estante, rapidamente pedi emprestado e confesso: estou vidrado neste romance, cheio de ironias e humor. Assim que terminar de ler posto as minhas impressões gerais sobre esta obra.

Bom é isso, espero tomar mais coragem e estar aqui sempre. Adoro quando escrevo, não entendo porque não faço isso com mais assiduidade. Ah, coisas da vida, coisas de Júlio.

Até a próxima!

domingo, 6 de julho de 2008

Existe Massa?

O texto abaixo foi desenvolvido para o curso de Comunicação Comparada, ministrado pelo professor Gerson de Sousa. Ele foi elaborado a partir da idéia do fim das massas, e da própria percepção de massas. Como poderão observar é apenas a conclusão. Mas a frente pretendo me aprofundar nesta discussão, pois acredito com fidelidade na idéia do fim da concepção de massa, pregada por alguns estudiosos.

Conclusão

Concluímos, portanto que os produtos ditos de “massa”, conhecidos nos meios acadêmicos, entre outros, como produtos de mau gosto, tem uma inestimável importância sociológica que precisa ser pensada, e não obstante sua grande penetração possui um peso grande e importante, e que deve ser considerado.
Quando entendemos que não existe massa percebemos que todo produto possui uma qualidade que deve ser analisada e considerada, tendo em vista que é consumida por determinados públicos, e estes devem ser sempre respeitados.
Não se deve analisar os produtos de forma simplista e redutora, limitando a observação a opiniões de acadêmicos e estudiosos que acreditam na concepção de massas, e em seus efeitos supostamente negativos para a cultura da população.
É claro que se observa interesses de lucro e dispositivos de controle ideológicos em muitas produções, mas devemos deixar claro que não é apenas isso, e que muitos dos produtos que muitas vezes são rotulados como de “massa”, possuem sim formulas interessantes, e que muitas vezes trazem avanços de pensamento e de atitudes.
O que é popular é importante na medida em que todas as camadas populacionais dos mais diferentes segmentos tem acesso a estes produtos e constituem uma ponte de influencia e entendimento dos modos de pensar, sentir e emocionar-se
do povo.

sábado, 5 de julho de 2008

O dia em que a Internet parou!

Na ultima quinta-feira (03/07) houve uma pane no sistema operacional da já tão querida e amada Telefônica (ela que não se cuide, a concorrência esta ai), e vários de nós ficamos sem a nossa ferramenta tão "indispensável" : a INTERNET. Comecei o dia achando que o problema estava apenas no meu trabalho em Campinas, reiniciei servidor, tirei fio, coloquei fio e nada. Até que a querida Maria Inês, de São Paulo (minha amiga de trabalho há tempos), me informou que o problema era geral, e que vários lugares estavam sem Internet. Liguei na Telefônica, reclamei e nada...as horas passavam e eu estava ficando doido...haha! Fiz uns relatórios que não necessitava da Internet e algumas ligações, mas a minha angustia ainda estava lá. Fui para Salto, e no meu trabalho de lá não uso, nem mesmo tem acesso a Internet (acho que é um problema, um núcleo de assistência à família não possuir acesso a rede, mas enfim). Cheguei em casa e não consegui acessar, e eu pensando: mails importantes do trabalho, da vida, blog para atualizar, noticias para ler, orkut para ver recados.
"Ainda bem que não é só xomigo", pensei em um momento mais que egoísta...rs! Fui dar uma volta com Thomas e Lucas, e quando voltei fiquei na minha, nem tentei acessar. Seria mais uma frustração...haha! Quando parei para pensar, falei: gente, o que é isso? Como sou bobo! Como posso ter ficado tão angustiado por conta da Internet, tanta coisa para fazer, tanto livro pra ler, e eu pensando na p. da internet. Fiquei pensando como a gente anda refém disso aqui né? E como o mundo ia se virar se essa pane fosse mundial e para sempre. Já pararam para pensar?
Espero que não seja o único maluco a ficar mais maluco ainda com a falta da Internet...hum meu momento egoísta de volta...haha

Vai uma reflexão sobre essa necessidade imensa de se conectar nessa rede maluca..!
Livro e músicas ainda valem mais a pena...!!

Beijos

:)

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Programinha legal!

Sexta-feira programa básico, cultural e muito legal.

Peça: O Homem, a Besta e a Virtude de Luigi Pirandello, com tradução do Marcos Caruso, que fala sobre a falsidade moral do ser humano, cheia de críticas e ironias finas sobre o comportamento das pessoas diante de algumas situações, vale a pena conferir. A peça faz parte de um projeto da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, o Circuito Cultura Paulista, presente em 50 cidades.

Depois fui com pessoal comer alguma coisa, ficamos batendo papo...bebendo um pouquinho.

Muito legal mesmo...adorei...!!!
É o tipo de programa que parece que não vai dar em nada, mas que reserva momentos de pura alegria e amizade...

Valew


quarta-feira, 2 de julho de 2008

Pequeno contato.

Queria muito postar algo bem interessante aqui, para manter esse contato diário cada vez melhor, mas me falta inspiração e estou com muito sono hoje, não sei o que está acontecendo comigo; na verdade acho que sempre estou com sono...rs.
Hoje trabalhei só em Indaiatuba e Salto. Não fui para Campinas, um alívio, já que a viagem é bem cansativa!
A tarde encontrei meus amiguinhos do PROJOVEM em Salto. Estavam impossíveis, falavam demais! Agora percebi o porque todos os meus professores reclamavam de minha tagarelice. É muito chato você tentar falar e não conseguir, porque a conversa está demais. Mas tá valendo, tava meio sem paciência, mas levei bem.

Nenhuma novidade, nada novo. Ai, acho que corro o risco de ficar chato se continuar escrevendo...hoje tá meio trash de inspiração, amanhã acho que to melhor.

Em tempo: Já me cansou o José de Abreu escrever no seu blog que o SBT está sendo isso, está sendo aquilo ao reprisar Pantanal. Ele diz que não quer dinheiro, não quer fama, não quer polemizar... o que ele quer então? Muita gente, inclusive vários amigos próximos, estão adorando ter a oportunidade de assistir Pantanal, novela que marcou uma época legal da Manchete, e que trouxe uma nova forma de fazer novelas. Li em alguns lugares que vários atores de Pantanal que estavam esquecidos ou estão na pior estão comemorando esse momento, e muito felizes com o valor de aproximadamente 8 mil reais que o SBT irá pagar pelos direitos de imagem. O SBT acertou em cheio!

Em tempo 2: Ingrid Betancourt e mais 14 reféns das FARC forma resgatados, em uma operação inteligente do governo Colombiano. Até que enfim!! Parece que chegou ao fim o tempo de trapalhadas do Presidente Álvaro Uribe, que vira e mexe aprontava uma que mais piorava do que ajudava a situação dos reféns. Tomara que a libertação de Ingrid seja um divisor de águas e que daqui por diante o governo Colombiano estruture formas cada vez mais bem sucedidas de libertação dos prisioneiros.

Nossa para quem não ia escrever muito até que eu rendi!
Ainda bem!

Abraços e beijos.

:)

terça-feira, 1 de julho de 2008

Papinho básico.

Ontem foi divulgada pesquisa que aprova com veemência o governo Lula e o presidente. Fico muito feliz. Tenho certeza que este governo está promovendo as maiores mudanças que este pais já viu. É lindo observar que alem dos projetos sociais, o governo está preocupado com quem vem ai, com o futuro mesmo, com quem vai construir esse futuro. Quem critica o Bolsa Família não sabe os inúmeros projetos que tem por trás para garantir que o Bolsa Família acabe um dia, e que a população consiga andar com os próprios pés. O próprio PROJOVEM é isso. È um projeto que visa que os jovens tenham vida própria e que não dependam de programas como o Bolsa Família para viver. Não é ótimo? Por isso que acreditei, e continuarei acreditando neste governo, o governo que verdadeiramente produziu a transferência e aumento de renda dos brasileiros.
Vivaaa!!

Beijos e abraços

:)

quinta-feira, 13 de março de 2008

Um belo dia resolvi mudar...

Percebemos as vezes que nosso sofrimento é meio opcional, não é mesmo? Que parte de uma vontade nossa de sermos as vitimas das situações, do mundo, das pessoas, e acabamos por vezes nos penitenciando por aquilo que somos, sem nos dar conta que somos ser humanos, e que ser HUMANO implica em errar, em se equivocar, em crescer, em aprender, levar tombos e levantar, implica ainda em ter posicionamentos, opções, opiniões, e que isso pode agradar ou não, mas que se quisermos ser realmente felizes, precisamos sim ser de verdade, e ser de verdade às vezes não agrada. Me incomoda as pessoas não conseguirem dar o devido valor a quem fala a verdade, dar valor a quem é honesto consigo e com os outros. As pessoas sempre preferem os "queridinhos", os "bonzinhos", os que falam o que é politicamente correto dizer, e não o que é verdadeiramente correto dizer. Realmente fico sem entender, acho que é mais fácil, é mais cômodo, é mais legal, mas até quando vamos conviver só com o legal, precisamos de conteúdo, de gente de verdade, de gente que "dá a cara pra bater", de gente que não tem medo de ser o que é.
As relações não podem conviver com mentiras, com segredinhos, com aquilo que não é a verdade, e acho que se perde muito com a falta da verdade. Relações fortes se fazem a partir de sólida estrutura, e a sólida estrutura só é alcançada a partir do momento que a verdade é dita, sentida de maneira plena. Se estou mudando, e essa mudança é diária, incessante, é em busca das verdades, da verdade sobre mim, das verdades dos que me rodeiam, da verdade das coisas, ser enganado é muito chato, e as vezes estamos sendo enganados por nos mesmos, e isso talvez seja ainda pior. Não vou me acomodar diante das situações, das pessoas, dos lugares, dos acontecimentos, quero cada dia aprender mais, e saber mais, buscando alguma coisa que não sei ao certo o que é, e muito menos onde está, mas que tenho certeza que existe, quero pessoas de verdade, quero ser de verdade, quero viver de verdade.